sexta-feira, 7 de junho de 2019

Os benefícios da fisioterapia para o paciente podem ser vistos tanto em relação aos aspectos preventivos quanto curativos. Todos os exercícios orientados pelo fisioterapeuta direcionam para a recuperação de uma lesão ou a preparação física correta.

Para tanto, é imprescindível uma análise minuciosa da situação clínica do paciente, formulação de hipóteses diagnósticas, solicitação de exames musculares complementares e instituição de intervenções precisas e condicionadas.

As sessões de fisioterapia são determinadas conforme as metas terapêuticas a serem alcançadas e dependem muito da disciplina e empenho dos pacientes que executarão as práticas.

Entre em contato para maiores informações: (31) 3484-1857 / (31)99845-1632 WhatsApp

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quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Atividade física pode evitar 10 mil casos de câncer ao ano no Brasil


Cerca de 10 mil novos casos de câncer, entre eles o de mama e o de cólon, poderiam ser evitados no Brasil se houvesse mais adesão à prática da atividade física entre a população. Os resultados fazem parte de uma pesquisa feita no Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), em parceria com a Universidade de Harvard, Universidade de Cambridge e Universidade de Queensland. Um artigo sobre o assunto foi publicado na revista científica internacional Cancer Epidemiology em julho de 2018.

Os dados sobre a falta de atividade física da população brasileira são alarmantes. Na última pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2013, mostra que aproximadamente metade das pessoas sequer atingiu a recomendação mínima preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a prática por semana, ou seja, 150 minutos de atividade moderada ou 75 minutos em ritmo mais intenso. As mulheres estão em desvantagem em relação aos homens. É maior o número de mulheres que não se exercitam, cerca de 51%, enquanto os homens, é de 43%.

De acordo com Leandro Fórnias Machado de Rezende, um dos autores do estudo, a pesquisa utilizou dados da prática de atividade física no Brasil, dados sobre risco de câncer associados à falta de atividade física de uma extensa revisão de literatura, além de dados sobre a incidência de câncer publicados pelo Inca e pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer. A partir desta análise, foram feitas diferentes estimativas de prevenção de câncer por meio da atividade física.

Segundo o Inca, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano. Em 2018, há uma estimativa de aproximadamente 60 mil novos casos. Já no câncer colorretal, os tumores acometem parte do intestino grosso (o cólon) e o reto. Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso e se tornarem malignos. Em 2018, a estimativa é de 36 mil novos casos.

A prática regular da atividade física influencia no controle de peso e no nível de gordura, além de atuar diretamente sobre hormônios e marcadores inflamatórios. A falta dela aumenta o risco de incidência de alguns tipos de câncer, principalmente os que foram objetos de estudo, o de mama e o de cólon. A pesquisa trouxe mais detalhes sobre o assunto: os pesquisadores concluíram que até 8.600 casos de câncer em mulheres e 1.700 casos de câncer em homens poderiam ter sido evitados simplesmente com o aumento dos exercícios semanais. Conforme afirma Rezende, esses casos correspondem à 19% da incidência de câncer de cólon e 12% de câncer de mama no Brasil.

Analisando os dados do ponto de vista geográfico, o Rio de Janeiro teria 1.244 casos evitáveis e São Paulo, outros 2.587 casos, se as pessoas se mantivessem mais ativas fisicamente. “Claro, falta tempo para se exercitar porque o estilo de vida mantido nas metrópoles quase que não permite conciliar trabalho, estudo e afazeres domésticos com prática regular de atividade física”, opina.

De acordo com Rezende, os pesquisadores que trabalharam nesse estudo acreditam que os números possivelmente podem estar subestimados, já que há estudos recentes sugerindo uma possível relação de atividade física com a redução do risco de até 13 tipos de câncer.




Fonte: Jornal USP

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

A importância da atividade física contra a hipertensão – e como fazer


Se no passado a atividade física era proibida para quem tinha algum risco cardiovascular, hoje em dia ela virou arma consagrada contra a hipertensão. Sem contar que, de bônus, ainda baixa colesterol, glicemia e afins – que, juntos com a pressão alta, ameaçam ainda mais o sistema cardiovascular.

Praticar esportes ajuda a regular o sistema nervoso simpático, responsável pelos movimentos automáticos do organismo, como o ritmo da respiração, a abertura da pupila e… a pressão arterial. “O exercício promove uma diminuição da força e do número de batimentos cardíacos, além de deixar os vasos sanguíneos periféricos mais dilatados”, destrincha o professor de educação física Carlos Eduardo Negrão, do Instituto do Coração (InCor), na capital paulista.

Mexer o corpo melhora, ainda, o endotélio, a camada que reveste o interior das artérias. Essa película produz uma substância chamada óxido nítrico, cuja função é relaxar os tubos e facilitar a passagem de sangue. Em resumo, o exercício baixa a pressão de 5 a 8 mmHg.

“A sugestão é fazer duas horas e meia de treino aeróbico numa intensidade moderada associada a duas sessões de resistência por semana“, indica o médico Marcelo Leitão, presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte. Porém, antes de ir à academia ou ao parque, converse com o doutor e busque, se possível, a orientação de um profissional de educação física.

Treino aeróbico

Os estudos que constataram o papel do exercício no combate à hipertensão usaram a corrida, a natação e o ciclismo como as principais modalidades. Vale fazer pelo menos meia hora por dia ou duas horas e meia distribuídas ao longo da semana.

Treino resistido

Fortalecer os músculos tem impacto positivo na pressão. Nas academias, só é necessário tomar cuidado com o peso, que não deve extrapolar os 50% da carga máxima que o hipertenso aguenta. A ideia é evitar sobrecargas ao coração.


Fonte: Saúde

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Dor muscular x lesão: aprenda a diferenciar casos após treinamento


Toda atividade física, principalmente em iniciantes ou quando se aumenta a quantidade de treinos, provoca uma dor muscular no dia seguinte, chamada de dor muscular de início tardio. Ela é normal, faz parte do esporte e inclusive é benéfica para o corpo. Mas, você sabe diferenciar essa dor natural de uma dor causada por lesão?

A dor muscular tardia acontece um ou dois após a realização de exercícios. Antes acreditava-se que o culpado por esse desconforto era o acúmulo de ácido lático, mas pesquisas recentes refutaram essa ideia. A verdade é que os mecanismos microscópicos envolvidos nessa dor ainda não são totalmente conhecidos.

Sentir-se dolorido após um treino tem suas vantagens. Isso significa que seu músculo passou por um estímulo e, ao final da recuperação, estará mais preparado para a atividade física. Porém, vamos aos sinais de que essa dor não está normal e pode ser uma lesão:
  • A dor não diminui em até 72 horas;
  • O incomodo não é no ventre muscular e sim na articulação;
  • A dor parece uma pontada aguda no músculo e não uma sensação de rigidez, que é o esperado na dor muscular tardia;
  • Há hematoma, região vermelha e inchaço.
Entender o corpo e seus limites é essencial para manter uma prática de atividade física saudável. Por isso, caso haja suspeita de que a dor não seja algo normal, é preciso manter a atenção, diminuir o ritmo, e se persistir procurar ajuda profissional.

Fonte: Eu Atleta

terça-feira, 28 de agosto de 2018

Pilates para gestantes corrige postura e traz mais conforto


A gravidez é um período de muitas mudanças no corpo e nas emoções da mulher. Exercícios físicos, desde que com autorização de um médico e praticados com acompanhamento profissional, podem ser bons aliados na busca de mais equilíbrio e bem-estar para a futura mamãe.

O pilates para gestantes é uma prática que vem sendo bastante procurada nas academias especializadas, principalmente por combinar exercícios de respiração e postura, que ajudam a viver esses nove meses tão importantes com mais conforto.

Benefícios do pilates para gestantes

Para aquelas que já praticavam a atividade antes da gravidez, com algumas adaptações, não existem contraindicação para continuar treinando. Já para quem busca o exercício como alternativa durante a gestação, o ideal é evitar durante o primeiro trimestre, optando por começar a partir da 14ª semana.

O principal benefício do pilates para gestantes está na correção da postura. Com o crescimento do bebê, o centro gravitacional do corpo muda e dificulta o equilíbrio da mãe, além de causar dores. Os exercícios certos ajudam a encontrar esse novo centro e evitar as temidas quedas. Os músculos do assoalho pélvico, que se distendem e acabam enfraquecidos no decorrer do período, também saem fortalecidos das sessões.

A prática de exercícios localizados auxilia não só a hora do parto, natural ou não, mas também no último trimestre da gravidez, quando, dependendo das mudanças, algumas mulheres podem apresentar quadro de incontinência ou infecção urinária, por exemplo. Além disso, como a maioria dos exercícios específicos para grávidas é feita em quatro apoios, com as mãos e os joelhos no chão, eles não sobrecarregam as costas, assim a atividade pode ajudar no alívio das dores na região.

Outro importante ponto a favor do pilates para gestantes é que os exercícios ativam a circulação do sangue, que costuma ficar mais difícil conforme o tempo de gestação. Assim, diminuem as dores e o inchaço das pernas, facilitando a locomoção e o bem-estar de quem precisa passar boa parte do dia sentada.

Condicionamento físico no pilates para gestantes

O condicionamento físico também é beneficiado com a prática, que trabalha com exercícios de inspiração e respiração, e por isso se torna uma alternativa confortável aos treinos aeróbicos como a caminhada e a corrida. As técnicas trabalhadas nas aulas, além de acalmarem a futura mamãe nos momentos mais estressantes ao longo da gravidez, ajudam a encarar com mais tranqüilidade as contrações da hora do parto.

E não só os músculos e membros inferiores são favorecidos com a prática do pilates para gestantes, também os membros superiores ficam fortalecidos, facilitando as tarefas de carregar, dar banho e até a amamentação depois que o bebê nascer. Os aparelhos costumam trabalhar braços e ombros em conjunto, fortalecendo –os e contribuindo para o equilíbrio do corpo. 

Dessa forma, o pilates para gestantes, desde que autorizado e acompanhado por profissionais, se mostra como uma das atividades mais indicadas para as futuras mamães que buscam adaptar o corpo às mudanças desses nove meses. A atividade melhora a postura, o equilíbrio do corpo e, além de aliviar diversas dores, auxilia na recuperação pós-parto e até nas atividades com o bebê.




quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Pesquisa mostra novos benefícios da atividade física para o cérebro


A Academia Americana de Neurologia atualizou, no fim do ano passado, uma diretriz que reviu várias pesquisas sobre o comportamento do cérebro humano de pacientes com comprometimento cognitivo leve (CCL), principalmente de algumas funções como a memória e sua relação com o exercício físico regular. A conclusão foi de melhora neurológica quando eram associados aos atuais precários tratamentos farmacológicos.

Essa diretriz, que vai nortear o neurologista norte-americano, se baseou em algumas pesquisas da Mayo Clinic (Rochester). Ela mostrou aumento do comprometimento com a idade, ou seja, de 6,7% entre os 60 e 64 anos, de 8,4% entre 65 e 69 anos, de 10,1% dos 70 aos 74 anos, e alcançando 25,2% aos 84 anos. A demência mais avançada nessas pessoas mais idosas apareceu em 14,9% delas.

A recomendação do que fazer é bem ampla: usar como treinamento neurocognitivo os jogos de mesa (ou até mesmo os de celular) e agregar o exercício físico como uma importante e conhecida ferramenta cardiológica e ortopédica. Agora validada pela melhora do comportamento cognitivo com alguma deficiência.

Outra pesquisa reuniu dois mil indivíduos com idade média de 77 anos e cognitivamente normais. Ela mostrou que os praticantes de atividades físicas tiveram 22 a 30% menos risco neurológico ​​do que os sedentários para desenvolver comprometimento cognitivo leve até quatro anos depois.

As associações entre o risco do CCL diminuído, o uso do computador e ser ativo socialmente também foram significativos naqueles que carregavam a apolipoproteína (Apo-E), a única até agora formalmente associada ao aparecimento da demência de Alzheimer.

“Esse nível de redução de risco com base em atividades foi impressionante. Nunca é tarde demais para se envolver nessas simples atividades que estão bem no nosso nariz, segundo a autora principal Yonas E. Geda, da Mayo Clinic School of Medicine".



Fonte: Eu Atleta